Ao sector da fisionomia urbana que compreende todo o equipamento que torna possível a vida urbana nos espaços não edificados – ruas, largos, praças, jardins – de modo a facilitar ou a disciplinar a vida no exterior, designa-se habitualmente por mobiliário ou equipamento urbano.
Praticamente, desde que os homens se agregam em povoados, houve a necessidade de os equipar e se rodearem com elementos de utilidade colectiva para protecção, conforto ou disciplina que pertencem a esse “mobiliário”, desde paliçadas ou muralhas, arruamentos, escadas e rampas, fontes, terreiros até jardins, lagos, bancos, candeeiros, postes, ou os marcos simbólicos destinados a enaltecer e identificar honrarias, ruas, privilégios e aspirações religiosas, ou a recordar factos e homens dignos de recordação.
Com a revolução industrial e a descoberta e desenvolvimento de novas fontes de energia, o afluxo às cidades, tal como o seu ritmo aumentaram, obrigando à ampliação e aperfeiçoamento dos serviços colectivos. A indústria concentrou-se em consolar as novas necessidades: caminhos-de-ferro, iluminação pública, material sanitário, material de informação, etc.
Foi, assim, o progresso da técnica o factor que maiores alterações introduziu no panorama tradicional dos serviços, facultando e escoltando o veloz crescimento das cidades.
0 comentários:
Enviar um comentário